Porque "Empoderando"?

A palavra "Empoderar" vem do inglês "empower" e eu gosto muito de um texto escrito pela minha amiga Mamífera Kathy sobre o que é empoderar:
Empoderar é como crescer e se assumir mesmo. Amadurecer, conhecer e lidar com riscos e conseqüências. Tem gente que já nasce assim, empoderada por natureza, mas acho que é raro. Em geral é um processo de crescimento e autoconhecimento, que envolve muita autoconfiança, muita segurança, muita certeza do que se é, do que se quer e de onde se quer chegar. Texto daqui
A idéia de por o nome do blog de "Empoderando" é porque sinto que partilhando um pouco da minha história posso ajudar outras mulheres a entenderem e lutarem pelos seus próprios partos.

Acredito que quanto mais mulheres escrevem seus depoimentos de parto, disponibilizam videos, fotos, escrevem blogs e sites, mais e mais outras mulheres se permitem acreditar na sua capacidade de parir naturalmente e começam a buscar pessoas de confiança para lhes acompanhar nesse momento sagrado que é o parto.

Meu desejo com esse projeto é que todas as mulheres tenham partos dignos e felizes, independente de onde elas morem (país), dos seus médicos, de sua classe social, independentes de suas crenças e tudo mais.

Desejo que quem conheça esse projeto possa realizar-se plenamente em seu parto, conforme seus desejos e suas vontades, e que essa pessoa não seja enganada e nem coagida a fazer o que não quer por falta de apoio, dinheiro ou por falta de competência e ética dos profissionais que a acompanham.

Bom, esse é meu propósito aqui. Se você precisar de qualquer coisa em que eu possa ajudar, estou a disposição!

5 comentários:

  1. Estou com 33 semanas e um amigo me indicou esse blog. Agradeço a ele (que encontrou voces e me repassou!) e a todas que colocaram suas experiências aqui!
    Quando me perguntam se ja marquei cesárea e respondo que quero parto normal, me sinto quase uma ET. As pessoas logo me julgam masoquista. Eu mostro meu ponto de vista, mas confesso que poucas querem escutar e muito menos compartilhar a ideia comigo.
    Tenho a sorte de ter um medico maravilhoso e que defende o parto normal antes de qualquer coisa.

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  2. Minha pergunta é: como suportar a pressão dos médicos depois que vc completa as 40 semanas e não há sinal de trabalho de parto? Devemos esperar mais um pouco ou ceder às orientações médicas? Minha prima acabou cedendo e fez uma cesárea. Eu estou com 38 semanas e continuo ótima, um pouco ansiosa, o que é normal, mas ótima e desejando muito um parto normal. O que eu não quero é me sentir pressionada!

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    1. dependendo do médico ele vai pressionar e muuuuito =( como no meu caso

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  3. Minha pergunta é: como suportar a pressão dos médicos depois que vc completa as 40 semanas e não há sinal de trabalho de parto? Devemos esperar mais um pouco ou ceder às orientações médicas? Minha prima acabou cedendo e fez uma cesárea. Eu estou com 38 semanas e continuo ótima, um pouco ansiosa, o que é normal, mas ótima e desejando muito um parto normal. O que eu não quero é me sentir pressionada!

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  4. ATENÇÃO: Não caiam na conversa das tolas, digo doulas de que parto domiciliar "humanizado" é seguro para gestantes saudáveis e pré-natal perfeito. De tolas não tem nada, ganham de R$800-1.200 por acompanhamento e convencem as futuras mães a assumirem um grave risco a sua saúde e do bebê. Esse "mercado" de doulas e parteiras movimenta muito dinheiro e há muitos interesses envolvidos aproveitando-se da fragilidade emocional das gestantes. A insanidade chegou a tal ponto de prometerem parto normal "orgásmico" na tentativa persuasão. O Governo tem estimulado o parto "humanizado" em casa por sair mais barato para o "sistema". É esse mesmo Governo que cortou a indicação e financiamento da mamografia em mulheres entre 40-50 anos, uma faixa etária importante para detecção de pelo menos 40% dos tumores mamários. Vejam por exemplo o que ocorreu com uma doula ativista do parto humanizado que morreu junto com o bebê na Austrália em um parto "humanizado em casa". Essa história de que a mulher tem decisão sobre seu corpo sem levar em consideração a saúde do feto vai acabar com o estatuto do nacituro. O Estado é quem irá tutelar o que é melhor. Vejam o perfil dos partos que levaram a sequela por asfixia perinal: a parturiente possui idade entre 21 a 35 anos (59,3%), é primigesta (50,6%), durante a gestação realizou mais de 06 consultas pré-natais (63,7%), e não teve nenhuma intercorrência na gravidez (71,3%). Não é tabagista (90,4%) nem faz uso de bebida alcoólica (94,8%), realizou parto NORMAL (51,9%) com apresentação CEFÁLICA (85,4%), não apresentando circular de cordão (82%) e com líquido amniótico claro (78,9%). Com idade gestacional entre 37 e 41 semanas e 6 dias (75,9%). O Índice Apgar no primeiro minuto de 7 (50,2%) e entre 7 a 10 no quinto minuto (89,8%), pesando mais que 2.500g (79,3%). Não necessitando de reanimação (59,6%). CONCLUSÃO: se com todas essas condições favoráveis para que haja um parto saudável ainda houve risco de o bebê ficar com sequela neurológica e vida vegetativa, imagina quando há alguma anormalidade ou intercorrência. Se seu obstetra lhe aconselha a realizar parto cesareo, não pense 2 vezes em aceitar e agradeça pelo conselho sincero e pelos avanços da vida moderna. Não corra o risco de ter complicações perineais, marido reclamar que a vagina ficou "frouxa", incontinência urinária, dor desumana etc.

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